Só agora após 16 anos é que vim a conhecer alguma coisa da Quinta da Boa Vista. Estou em casa quando os colegas do trabalho, me ligam, chamando para almoçar no restaurante da quinta. Um convite irresistível, como era para rever amigos nada melhor que um almoço em um lugar gostoso. É um local super agradável e cheio de história, já começa na entrada do restaurante com o pessoal todo vestido à caráter, com roupas de época.
Estou esperando o Daniel meu menininho do céu lá de Natal chegar, que vou levá-lo para que eu possa conhecer tudo que falta da quinta da boa vista e com ele vou começar pelo Zôo, pois estou louca para conhecer as aves. Com certeza irei mais uma vez ao Cristo e ao pão de a
çúcar, digo que são passeios repetitivos, mas incansáveis.
Um pouco da história do restaurante e da quinta da Boa Vista, transcrito do próprio site. Olha que absurdo as mesas já eram separadas por causa do imperador. Era fogo o imperador!. Só a foto com todo o corpo de trabalho do restaurante, é do site. As demais são minhas. O bacalhau mereceu o clique Hum, uma delícia.
História do Restaurante.
O Restaurante Quinta da Boa Vista está instalado onde funcionava a antiga capela da residência da Família Imperial. Durante a missa os homens sentavam-se à direita e as mulheres à esquerda (o lado do coração) para não expor o Imperador à tentação, ao menos na hora da missa.
Onde hoje funciona sua cozinha era no passado a casa do sacerdote. Os salões do Restaurante situam-se sobre um dos porões da antiga capela, onde o Imperador costumava passar as noites com suas escravas preferidas. No outro porão castigavam-se os escravos que se rebelavam contra o cativeiro.
A capela da Quinta foi transformada em restaurante em 1954. Possui pinturas em estilo frances e móveis do século XVI e mantém suas características originais.
A Quinta da Boa Vista foi construída em 1803 pelo comerciante português Elias Antônio Lopes e doada à Família Imperial em 1808, quando da vinda de D. João VI, fugindo de Napoleão Bonaparte.
O botânico francês Glaziou comandou a reforma dos seus jardins durante o reinado do Imperador. Em seu palácio hoje funciona o Museu Nacional.
A Quinta também abriga o Jardim Zoológico do Rio de Janeiro, fundado em 16 de março de 1888 pelo Barão de Drumond, inicialmente no bairro de Vila Isabel. A dificuldade em manter o Zôo e seus animais, levou o Barão a criar um jogo, para atrair visitantes. Estava criado o “Jogo do Bicho”. A idéia entretanto, não foi suficiente para salvar o antigo Zôo que acabou fechado na década de 40. O “novo” Zôo, na Quinta, foi inaugurado em 18 de março de 1945.
Destaca-se na entrada do Zôo, o imponente portão oferecido como presente de casamento a D. Pedro II e a Imperatriz Leopoldina por um nobre inglês.
O zôo possui, a maior coleção de aves do país, destacando-se a Ararajuba ou Guaruba, a maior de seu gênero. Ela mede 34 cm de comprimento e tem um colorido único - amarelo brilhante com a ponta das asas verde bandeira. As principais cores da bandeira brasileira.
Fontes:
http://www.restaurantequintaboavista.com.br/ (a história do restaurante com um pouco do zôoo)
http://www.rio.rj.gov.br/web/riozoo (Fundação RioZoo - fundação Jardim Zoológico da cidade do Rio de Janeiro)
http://www.museunacional.ufrj.br/ (site do museu nacional que fica na quinta)